Hoje acordei com o cabelo tremendamente oleoso (deu-me para experimentar um sérum para pontas secas ontem e pumbas... lindo serviço), o queixo coberto de borbulhas e um olho vermelho por causa da p*ta da lente de contacto... E ainda por cima acordei tarde, porque ando a dormir muito mal e por isso não houve tempo para maquilhagem nem nada do género... ou seja, estou mesmo, mesmo um trambolho dos pequeninos (só tenho 1,60m).
Entrei ao serviço de cabelo bem preso e óculos, disse 'bom dia' baixinho, sentei-me na secretária e vai de marcar com cabeleireiro e esteticista à hora do almoço...
É que eu não vos contei, mas aconteceu uma coisa muito boa aqui no emprego da Ângela e apesar de não haver ainda nada de muito concreto, pode significar muito para ela... e depois do almoço ia haver uma reunião para se falar dessas coisas que me podem ser muito, muito boas... e eu até queria estar um bocadinho mais confiante e tudo... mas os vulcões do meu queixo impedem-me!
Agora a pergunta: Porque é que nos dias mais importantes para nós, aqueles em que nos devemos sentir bem, é que estas coisas resolvem acontecer?
A verdade é que eu não ia muito à missa do Sr. Cameron! E isto desde aquela miséria que foi o Titanic e pior, depois daqueles óscares todos que eu ainda estou sem preceber...
E este fim de semana lá levei o sobrinho a ver o Avatar em 3D. Contrariada, mas fui! E ia no caminho a tentar adivinhar os defeitos que ia pôr no filme (sim, eu sou impossível eu sei!)
Nunca gostei de filmes de ficção cientifica, nem de cenas muito futuristas... E estava convencidissima que o Avatar não passava disso! De um festival de efeitos especiais e naves e tré tré tré...
E depois porque levou os Globos de Ouro todos... aqueles que eu queria muito que fossem para Tarantino (e por falar em Tarantino, alguém tem o Pulp Fiction?!).
Saí de lá pior e muito mais contrariada do que quando entrei...
Não gosto que me contrariem, sou uma orgulhosa do pior e o Mr. Cameron obrigou-me a dar a mão à palmatória!
Efeitos especiais do melhor, 3D espetacular e tudo e tudo e tudo... O meu sobrinho está a chatear a minha irmã para o levar com ela quando for, já que ele gostou tanto que quer voltar. E eu lá tive que engolir o orgulho todo a seco (já que virei o sumo todo na sala de cinema - desastrada pá!) e voltar para casa num misto de euforia (que foi como o filme me deixou) e de orgulho ferido!
Li este fim de semana que um crítico de cinema comparou Avatar a um 'Danças com Lobos' do Séc XXI... e podemos, (na minha opinião claro está), dizer que sim... é mais ou menos isso, mas muito mais mágico!
Se eu dissesse que ando sempre dentro dos limites de velocidade mentiria. Se eu dissesse que cumpro sempre e à risca as regras do código da estrada, mentiria também. No entanto, tento sempre respeitar a minha segurança e a dos outros... e chego mesmo a ficar zangada quando vejo alguém infringir as regras de forma flagrante... tanto que já mencionei aqui neste blog a minha indignação com esses condutores... Porque uma coisa, é não pararmos num sinal laranja, é abrandarmos num stop e se não vier ninguém, facilitamos e arrancamos sem parar, é andar a 60 numa estrada cujo limite é 50 (e quem nunca, mas nunca fez uma coisa destas, é livre de atirar a primeira pedra... a caixa de comentários é toda vossa)... outra completamente diferente é isto, por exemplo (apesar deste post estar mal explicado, mas se não entenderem, leiam os comentários sim?).
Mas ontem, aconteceu comigo...
E antes que perguntem, não, ontem realmente não ia em excesso de velocidade... ontem foi um dia em que saí mais cedo de casa e tudo... Mas isso não invalidou que me tivesse despistado em plena A29. O carro? Desfeito! Eu? Tirando o susto, a pilha de nervos em que me tornei, a perna esquerda completamente coberta de hematomas e o facto de hoje não conseguir mexer o pescoço e os ombros estou bem obrigada!
Depois de ouvir uma breve explicação da policia e de um condutor testemunha (que afirma que realmente eu ia na faixa da direita e sem exceder os limites de velocidade - que naquela zona são os 100km/h e antes que me perguntem, eu ia a 90, dado que ia atrás de um pesado de mercadorias) e ter ficado a perceber que no meio disto tudo eu tive foi sorte, porque podia muito bem não estar cá hoje a contarvos este meu infortunio, fiquei muito mais contente (NOT)
Fiquei em pânico foi o que foi...
*O restante transito deu-me cabo do triangulo. O carro provevelmente irá para perda total e eu ainda tremo...
Adoro o cheiro, o barulho do folhear as páginas, de reler aqueles trechos que nos marcaram...
Lembro-me de quando andava na escola, alguns professores não nos deixavam riscar os livros... porque diziam eles, dava mau especto, estragava e ficava feio...
E eu, quanto mais amarfanhado e riscado estivesse o livro, mais gostava dele... Mal usava caderno e os apontamentos estavam todos no livro, com lápis e canetas de todas as cores. Gosto de ler de lápis na mão.
Gosto de ler um livro velho. Gosto daquela sensação de alegria e aquela excitação de quando compramos um livro novo.
E gosto de ter o moleskine ao lado quando o livro é emprestado.
Quando vou à livraria, abro o livro numa página qualquer e leio um trecho e depois o ultimo parágrafo do livro... e dependendo daquele bocadinho, compro-o o não. Se o ultimo parágrafo me deixar curiosa, então é porque de certeza que vou gostar do resto.
E gosto de ter os livros na estante, e gosto de olhar para eles, e volta e meia, gosto de reler as passagens sublinhadas, os trechos que mais me marcaram, os apontamentos feitos nas margens... nalguns tenho até fotografias ou imagens guardadas entre as páginas.