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Por cá...

Por cá...

Murphy, Murphy... afasta de mim esse cálice pá!

E ontem comecei a escrever um post a dizer justamente que me sentia melhorzinha.
Tracei alguns objectivos novos, bem ambiciosos e dizia o quão entusiasmada estava com isso... mas hoje o dia começou de maneira estupidamente mal.

E tendo em linha de conta as teorias de Murphy [já comprovadas e testadas por mim, infelizmente], só quero que o resto do dia passe devagarinho. Que eu vou ficar aqui sossegada, a tentar manter a calma para ver se ele passa sem dar por mim.

 

 

...

Não estranhem a ausência.
Ando apenas a passar por uma fase mais introspectiva.
Sinto-me um pouco perdida e quero encontrar-me, perceber o que me está a acontecer. O porquê desta letargia, deste desanimo e falta de entusiasmo nas coisas [e para as coisas].
Às vezes penso que é apenas uma fase provocada pelo cansaço, e que quando voltar de férias, tudo se vai resolver. Outras penso que é a necessidade de mudança, de abraçar coisas novas e tirar alguns projectos da gaveta. A ver vamos...

 

Work days...

Sabem aquelas alturas em que por muito que gostem do que fazem, os dias repetem-se e a desmotivação começa a crescer? Eu estou numa fase dessas [acho que dá para entender pelo ultimo post né?]. E não queria nada.

Se há lugar onde eu gosto de me sentir bem, esse lugar é no emprego. Porque é lá que eu passo a maior parte dos meus dias. Tento separar sempre as coisas e tento fazer com que os assuntos pessoais não interfiram nos assuntos do trabalho. E aqui posso dizer que sou bem sucedida, no entanto o contrário já não acontece. Quando os dias correm mal aqui e eu saio daqui frustrada ou cansada, chego a casa ao fim do dia e já só quero é silêncio e paz!

 

Esta semana [nomeadamente ontem] comentei com uma amiga que me tenho sentido desmotivada aqui no emprego. Obviamente não descuido as minhas funções nem faço nada pela metade. Apenas não o faço com o mesmo entusiasmo. Fico cansada, sem paciência para atender clientes ou o telefone e saio daqui completamente de rastos. Detesto estar assim. E ela repetia que eu não posso ficar assim, não devo deixar que isso aconteça e eu sei que ela tem 100% razão.

Só que neste momento, também não sei dar a volta à situação. E nem o facto do fim de semana estar aí à porta e do mesmo ser prolongado me ajuda a melhorar o mau humor, já que o fim de semana passado [onde eu tinha depositado tantas expectativas] foi o que foi...

Como é que voces gerem estas fases chatas?

 

 

Feeling Blue

Os dias vão passando e eu não noto grandes melhorias no meu humor. A minha paciência anda por níveis muito pouco recomendaveis e eu sinceramente sinto que não estou no meu lugar. Porque sinceramente as coisas não se encaixam.

Sinto-me letargica, desmotivada e sem ânimo para qualquer coisa, seja ela qual for. Só levanto a voz para amaldioçar a maldita lei de Murphy que não me dá tempo para assimilar tudo, me deixa esgotada e com uma vontade enorme de baixar os braços. Vale-me a minha incapacidade para a desistência. Estou numa fase depressiva em que apenas quero sopas [ou saladas vá que estamos no Verão, apesar de tudo] e descanso.

 

E para ajudar, chego ao fim do dia frustrada.

Porque em 24h não consegui fazer as poucas coisas a que me tinha proposto. Porque não tenho tempo para mim. Não tenho tempo para um banho relaxante ao final do dia e troco-o pelo duche rápido. Não tenho tempo para estar com a Violeta como ela merece porque tenho 1001 coisas para fazer. E chego ao fim do dia com 1002 pendentes para o dia seguinte. A sério, sinto a cabeça a rodopiar e concerteza que já não é o efeito da sangria da Feira Medieval no passado fim de semana.

 

Nunca me considerei uma mulher feia. No entanto ultimamente sinto-me com a auto-estima ao nível abaixo do meu calcanhar.

Chego a sentir-me ridicula quando ponho um vestido, juro! Já nem falo na maquilhagem ou no salto alto.

E apesar de ainda me faltar uma semaninha de férias para gozar, não me consigo sentir entusiasmada. Nem com isso.

 

 

 

Sunday Mood

O fim de semana, tal como as férias não correu como eu esperava.

Apesar do domingo ter sido um dia bom, posso dizer que ando numa onda de azar.

 

Já recebemos notícias da clinica veterinária  e não foram as melhores. Resta-me tentar evitar pensar muito no que vem por aí e ficar com ela sempre, como ela também sempre esteve comigo a aproveitar o tempo que nos resta.

E fora o que aconteceu depois... sexta-feira à noite aconteceu-me de tudo... incluindo o vizinho morto num ambulância parada na berma da rua com a GNR e o médico legista que não aparecia, mas adiante...

 

A Viagem Medieval valeu por si só e ajudou a que o fim de semana não fosse tão mau. Comi que me fartei (aquela tigelada de carnes com feijão soube-me pela vida, nunca tinha provado e fiquei fã), bebi ainda melhor (aquela ginjinha tira-me do sério. E a Sangria? Ui..). A sericaia estava de bradar aos céus e os doces de mel na barraquinha indiana acompanhados com o chai eram de comer e chorar por mais. Já que lá estava fiz uma tatuagem em henna que ficou girissima e que durará entre 20 a 25 dias... estou com esperança que dure mais um bocadinho, pronto!

Mais uma vez tentaram vender-me um escravo. Estive mesmo para o comprar, mas como o dito não sabia passar a ferro desisti. Trouxe antes um ambientador ecológico com aroma marinho. Tão bom... No próximo ano estarei lá de novo (como sempre).

 

Bora lá enfrentar esta semana que aí vem e que promete ser cansativa!

 

 

 

Fim de semana

E mesmo após uma semana de trabalho depois das férias, posso dizer que me sabe bem a promessa do fim de semana que se avizinha.

Como já aqui disse, as férias não foram propriamente boas e as baterias não foram devidamente carregadas, por isso sabe-me bem a chegada do fim de semana para relaxar e cuidar um pouco de mim. Apesar da semana branda que foi, preciso de tempo para mim. Para descansar, namorar e passear.

Hoje vou finalmente à Viagem Medieval. Sou presença assídua todos os anos. A sangria, a sandes de porco preto e o licor de ginja estão à minha espera concerteza. E este ritual já faz parte do meu Verão. Não faz sentido não ir e este ano ainda não tinha tido oportunidade.

Depois logo se vê o que acontece (e o que o S. Pedro deixará acontecer, já que as visitas à praia estão condicionadas e nesta altura ainda não consegui tomar um banho de mar, daqueles como se quer e como eu gosto).

 

 

É trolha portanto...

Num destes dias apareceu por cá um cliente novo que queria fazer um seguro para o seu carro: um Subaru.

Questionei-o acerca do seguro de um outro carro que tem seguro todo o ano (um Cliozinho) e propus alterarmos a matrícula da apólice deste para a do Subaru, uma vez que durante os 15 dias de férias em que vai estar cá, iria andar exclusivamente com esse carro.

O Sr, emigrado em França disse logo que não. Que tem dinheiro para um seguro para o Subaru e que agora quer é andar de subaru (o subaru hiper-potente que fica parado todo o ano na garagem enquanto ele se esfalfa a trabalhar na França para depois vir para aqui em grande estilo durante o mês de Agosto!).

Pois que sim sr.. vamos então á simulação e depois ao preenchimento da proposta, para a qual eram necessários alguns dados do cliente como a profissão:

 - Ah, não deve ter aí.

Pois, se não me disser o que faz não consigo ver se tem.

 - Supervisor de superficies metálicas!

??

 - Montador de estruturas e superficies metálicas de auxilio à obra no âmbito civil (juro que foi assim... eu decorei as palavras).

...

 - Ok, monto andaimes na construção civil.

 

Lapsos quotidianos

Reparei agora que tinha etiqueta nas minhas sandálias.

Não seria [tão] grave se não fosse já a 3ª ou 4ª vez que ando com elas...

 

Agora pergunto-me quantas pessoas é que ficaram a saber que eu as comprei por 1€ na Primark? [excepção aos leitores deste humilde pasquim virtual].

 

 

...

No outro dia perguntaram-me se o meu pai não precisava de ninguém para ajudar lá no restaurante. Porque tinham a filhota em casa sem trabalho e que a mesma se fartava de procurar mas que estava muito difícil.
Respondi que era provável que agora ele fosse precisar de alguém ao fim de semana, já que vem aí o Verão e há mais trabalho.
Ui, ao fim de semana não que ela quer sair.
Pois, mas se ele precisar será ao fim de semana... a não ser que precise de alguém para ajudar na cozinha quando a D. L tem que sair às vezes ou quando está de folga.
Ai mas ela não gosta de estar na cozinha nem de fazer as limpezas. Até já lhe apareceu um trabalho ali no sitio X, mas queriam que fosse para as limpezas e ela tinha que entrar antes das 9h. E ela de manhã gosta de dormir, por isso acho que não se ia dar bem lá. Até falei com ela, mas ela disse logo que aquilo de acordar cedo e limpar não era para ela. Ela não gosta!
Pois, então não... mas olhe, ali nos bares de praia costumam pedir funcionárias, ela já tentou lá ir?
Já. Mas eles querem que ela trabalhe por turnos. E tem dias que tem que fazer o turno da noite. E agora os colegas dela estão de férias e ela quer sair, sabe como é nestas idades não é?

Não, não sei... a geração que se diz à rasca queixa-se de quê mesmo?

 

É que eu fiz o secundário á noite para trabalhar durante o dia, ainda que fosse para o meu pai, mas sempre era uma ajuda na mensalidade da escola, não andei aí a laurear a pevide e a queixar-me da vida. Terminei o secundário e vejam lá o que eu fui fazer... fui trabalhar.

E aos fins de semana ainda ajudo o meu pai servindo ás mesas, lavando loiça e atendendo clientes. E depois ainda se dizem admirados... Vês, tu até tens carro e tudo (sim, um VW Polo com 10 anos pago com o meu salário). E o teu pai ajuda-te (por acaso paga as contas de casa e a comida, tirando isso conto só comigo e sim, já é uma valente ajuda. Porque há que considere que ajuda é dar dinheirinho para sair ao fim de semana ou para ir aos saldos). E isso ele não faz. Se eu quero ir aos saldos e sair, pois que o faça com o meu salário.

Se eu gosto: não. À sexta à noite preferia sair e divertir-me. Ao domingo à noite gostava tanto de ficar em casa a descansar para a segunda-feira que se avizinha. E ao almoço, gostava mesmo era de sair com o namorado e almoçar por aí numa esplanadazinha qualquer sem preocupações, em vez de estar a lavar pratos e a servir ás mesas, mas se eu quero sair de casa, levar a vidinha em frente e ter as minhas coisas sem depender de ninguém, tenho que fazer alguns sacrificios. E acho que aos 25 já vou tarde...

Mas ainda rematam com um: ''Ai, ainda és tão novinha para pensar nisso...!''

Como se a idade fosse desculpa para a vitimização, a letargia, o queixume e o ''empurra e deixa andar!''

 

Este post não é um queixume. Não me arrependo de nada, estou muito bem e pretendo continuar com a minha vidinha assim... e antes que venham para aqui destilar veneno, não tenho nada contra quem leva este estilo de vida... força nisso se é assim que se sentem bem... não me venham é com queixumes a apontar o que eu tenho ou o que eu consegui como se fosse fruto da sorte ou de algum mecenas que me apareceu ali no passeio, porque não é! O que tenho a mim o devo, ora f#d*-s€!!

 

Pronto, apedrejem-me agora.

I'm back... (alguém tem aí um ben-u-ron?)

Pois que as férias acabaram.

E não, não foram lá muito boas, se querem saber.

 

O S. Pedro anda com um sentido de humor nojento (é que só pode mesmo ser para rir) e tenho uma acamada lá em casa.

Sim, a minha Violeta ficou doente bem no ínicio das minhas vacances e portanto os ultimos 15 dias foram passados em casa a lamentar a ventania fria com que fui brindada e as idas ao veterinário com a pequena. O tumor foi retirado mas ainda falta o resultado do exame ao dito (se é maligno, se é benigno.. se? se? se?... estas duvidas põem o meu coração tão pequenino pá!). E depois os cuidados que a coluna dela reclama. A ajuda a levantar, o repouso (pois pois... velhice mesmo só nos bicos de papagaio da coluna, porque temos um espírito muito jovem não é verdade?) recomendado, as alergias que a fazem coçar-se até arrancar qualquer penso que eu tente fazer na zona da sutura onde retiraram o tumor, a medicação... e agora, para ajudar a menina faz-se de esquisitinha com a comida. Logo agora que eu preciso que a moça coma, ela dá-se à frescura para a ração.

 

Lembro-me do primeiro dia em que a vi. Pequenina e assustada debaixo da mesa... hoje olho para ela e pergunto-me o que fiz ao tempo que passou. Quando a Dra. sugeriu uma consulta geriátrica senti-me deslocada!

 

 

 

 

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