Gratidão...
Eu posso ter a vida num oito, a conta a zeros e a cabeça a mil... mas f*d@-s€, tenho os melhores amigos do mundo!
Toma e embrulha Universo!
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Eu posso ter a vida num oito, a conta a zeros e a cabeça a mil... mas f*d@-s€, tenho os melhores amigos do mundo!
Toma e embrulha Universo!
Eu não quero, de todo que este blog se torne (apenas) um muro de lamentações, mas infelizmente isto acaba por acontecer de forma alheia à minha vontade. Porque este canto me serve mesmo é para desabafos e para deixar sair aquilo que no dia a dia vamos guardando e abafando no meio das rotinas e dos 'está tudo bem, obrigado' que vamos respondendo a quem se cruza...
Na passada segunda-feira deixei-me literalmente ir abaixo. Por estar farta e por não ver, apesar de todos os sacrificios, um fim para esta alhada em que me meti para ajudar alguém que afinal tinha mais apoio e ajuda do que eu e que de gratidão sabe muito pouco.
Porque, quando eu acho que finalmente a maré começa a baixar, eis que se levanta uma tempestade qualquer e aparecem novos problemas. Mais uma carta no correio. Mais um telefonema, mais qualquer coisa que me relembra que não, ainda não posso baixar ou descansar sequer os braços.
Na segunda-feira uma amiga e eu tínhamos combinado um cinema. Coisa simples que à segunda-feira até é mais barato. Na loucura jantavamos no centro comercial uma porcaria qualquer, punhamos a conversa em dia e quebravamos a rotina... mas não pude. Tive que refazer orçamentos, contas e optei por desmarcar. Nos entretantos cai-me mais um problema em braços e eu percebo que esta cedência que acabei de fazer, apesar de acreditar que será temporária e que em breve vou poder ir com a minha amiga ao cinema quando quiser, não será em tão curto espaço de tempo. Que afinal, os três anos volvidos de luta e batalhas e esforços e sacrificios não foram (ainda) suficientes... senti um cansaço e uma frustração enormes invadir-me. Quebrei.
Perguntei-me milhentas vezes o que estava a fazer de errado, refiz os meus gastos e contas dos ultimos meses e não sei. Não sei mesmo...
Sei que, enquanto houver estrada para andar, eu não vou parar... mas às vezes custa tanto. Os ventos e mares às vezes são tão violentos...
O meu novo guilty pleasure é mesmo o novo [salvo seja, que já conta com uns episódios] programa da TVI. Logo eu que já não ligava a tv na TVI há uns anos sem exagero...
Pesadelo na cozinha... oh pá, sou só eu que acho que este Ljubomir tem uma pinta do carago?!
Que a minha barriguinha ia ficar aqui enfiada:
(Numa Zara perto de si)
Toda a gente já me falou do desconforto da barriga grande que hei-de ter. Do peso nas pernas que vou sentir. Do corpo que muda e dos sutiens que vou ter que usar. Dos cuecões. Das cintas e mais um rol de coisas...
Do que não me falaram a mim foi desta fase do meio termo. Sou magra e continuo a ser magra embora a barriguinha já se comece a notar, por isso a roupa de sempre já se começa a tornar desconfortável; no entanto, ainda não tenho chicha e tamanho suficiente para me enfiar dentro de roupa de grávida.
- Os sutiens para grávidas e de amamentação são enormes e mesmo os tamanhos mais pequenos ficam-me grandes. E o mesmo acontece com as calças de grávida. Posto isto, decidir o que vestir para sair de casa para trabalhar todos os dias começa a tornar-se dificil
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz VIVER
Ontem acordei cedo. A pausa em época de Páscoa do ATL onde trabalho deu para ter algum tempo livre que tento aproveitar da melhor forma.
Caminhadas pelo passadiço na praia, uns minutos de sol e uns salpicos de água salgada deram para eu revitalizar o corpo e a mente. E o que eu precisava disto meu Deus. Deu para esquecer um pouco as chatices do dia a dia.
Chegada a casa, passei pelo supermercado para umas compras necessárias, duche e almoço rápido, troca de roupa, baton vermelho cor vida e siga para o escritório para retornar à rotina.
Mas este retorno à rotina é tão melhor quando estamos carregadas de Vitamina D e boa disposição :)
Há cerca de 3 anos atrás, para ajudar uma pessoa que na altura me era muito especial, tomei decisões que hoje não tomaria. Viviamos juntos e eu encarei os problemas de um como sendo dos dois e por isso assumi parte deles. A relação entretanto acabou e eu fiquei com o peso dessas decisões. Transtornos financeiros bem complicados que eu vou tentando resolver aos poucos. Daí os orçamentos apertados, os empregos vários e os 7 dias da semana a trabalhar. Quando as coisas falham, o que é comum, dado que infelizmente os valores ainda são altos, a frustração aparece. Normal, eu sei.
Entretanto, no outro dia, uma pessoa disse-me que lhe tinham desabafado que no meio de tantos apertos financeiros e com a escassez de dinheiro perdera até a capacidade de sonhar.
Eu entendi isso. Mas não me revejo nesta postura.
Eu, apesar das dificuldades (e muitas delas vão além do que pensam), continuo a sonhar que um dia vou estar bem. Irei de férias, irei à costa de Itália com o L. A Barcelona. A muitos lugares. Um dia vou poder ir a um restaurante sem me preocupar com o que vou gastar por me fazer falta para outrás despesas. Vou sentar numa esplanada e almoçar sem culpas. Vou poder mimar-me e comprar um presente a mim própria sem encarar isto como uma futilidade. Vou poder escolher a cor e o corte de cabelo como realmente quiser e sem pensar se depois a manutenção será dispendiosa...
Porque, caso contrário, o que é que me restaria?
Se eu não acreditar que todo este esforço e toda esta privação vão um dia, valer a pena, então além das dividas, o que é que me resta? O que sobra além do cansaço?
O que é que eu um dia vou ensinar à criança que trago? Que por muito que trabalhe não pode sonhar? Não vale a pena idealizar?
E por isso, todos os dias eu faço por acreditar que já faltou mais. Que um dia isto tudo vai passar.
E faço por não deixar nunca que me rebentem os balões.
O que levará uma pessoa, com quem claramente nunca nos demos bem; com quem, inclusivamente temos assuntos que nunca ficaram devidamente resolvidos (porque nunca houve vontade de parte a parte, diga-se) e nunca houve mais do que trocas de sorrisos amarelos por uma cortesia forçada, a pedir-nos amizade no facebook?!
Ontem, após tentar falar com uma das entidades para as quais trabalho, numa tentativa de saber quando vou receber o que me é devido [visto já estarmos quase no fim da primeira semana do mês e nada na conta], recebo uma sms a dizer que esta se encontrava fora do país.
O valor não é elevado, mas confesso que toda eu fervi.
Porque já não é a primeira vez. Porque o valor que para eles é insignificante, para mim é necessário, caso contrário não passaria os meus fins de semana a trabalhar.
Neste momento estou com um orçamento apertado e rigoroso, contas feitas ao cêntimo e alguns objectivos que serão necessários cumprir, por isso, todo e qualquer valor me entra em contas. Se aquele valor não me é creditado dentro do tempo previsto, há contas e coisas que ficam por fazer/ pagar. E isso frustra-me de sobremaneira.
Não é justo e ontem mais uma vez deixei-me abater e inundar-me de duvidas. Trabalhar tanto para quê? Fazer sacrificios, poupanças, privar-me tanto afinal para quê? Para chegarmos à altura em que precisamos de ver os frutos colhidos e não valer de nada...
Porque isto tem acontecido sistematicamente e todos os meses eu tenho que ter o cuidado de ligar ou perguntar pelo pagamento, fazendo-me sentir uma chata, mendiga, pedinte... quando a mim nunca me ligaram a saber se eu ia aparecer ao trabalho à hora estipulada... e era bonito que no próximo dia eu pura e simplesmente não aparecesse... ah e tal, estou de férias!
Sei que não o vou fazer e sei que estas duvidas todas vão ficar por aqui, porque eu não desisto, nem isso me passa pela cabeça, mas fogo, cansa tanto...
Farta de viver em esforço constante e ver objectivos falhados por causa da desconsideração de terceiros.
E não nos deixeis cair em tentação...
...Amén
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22 Fevereiro, 2017
Tento organizar algumas tarefas lá em casa de modo a facilitar-me o dia a dia. No entanto, (...)
05 Agosto, 2014
''Com um cu desses até te convido a cagares em minha casa!'' Juro que ouvi isto! Really?! (...)
10 Fevereiro, 2014
Oi malta tudo bom?! Por cá nem por isso. É que me chegou a conta da EDP e se há coisa que (...)
15 Abril, 2011
...bom fim de semana para vocês! Sim, sim, eu sei que dá chuva e tal... mas estou com (...)