Do Ídolos
Li num outro blogue a opinião da autora sobre o programa Idolos que estreou no passado domingo, sim porque toda a gente sabe e diz que aquilo é de uma azeiteirice só e que não vale a pena e patati patatata, mas toda a gente viu e toda a gente comenta [o defeito deve ser meu, esqueçam]. Eu sou aquela que viu as edições anteriores [e olha só, não tenho vergonha de o dizer! Sou azeiteira, eu sei] e confesso que gosto do programa. Gosto de me rir com os cromos, gosto de ouvir os bons, gosto de esperar toda a semana para ficar descansadinha no Domingo à noite a ouvir o Manel e os concorrentes a cantar. Sim, porque regra geral os que ficam são realmente bons. Quem não se lembra da voz rouca do Norte, do ar roqueiro do Sérgio, do grunge do Filipe e do poder da Diana? E a Sandra que surpreendeu nesta ultima edição? [quando a vi nos castings não dei nadinha por ela, confesso]
Mas eu comecei por falar no que escreveu uma colega da blogosfera [uma opinião que eu respeito, porque cada um tem a sua e vale o que vale, atenção]: que não entendia como é que alguém, neste nosso Portugal concorre a um programa destes se depois é esquecido. No mesmo programa, num outro país [e toda a gente sabe que lá fora é que é] ao menos ficam todos famosos. E isto é verdade sim sra. Muito verdade infelizmente.
Só que eu não entendo este prazer tão português em desdenhar tudo o que se faz por cá.
Mas então, só porque eu não nasci em determinada parte do globo, nem sequer vale a pena lutar por aquilo em que acredito? Oh, já que neste país estamos em crise e estamos e não há dinheiro para nada, também deixava de me chatear e de me levantar cedo para vir trabalhar.
Tenho p'ra mim que o problema de pequenez de que este país sofre não está no país em si. Está ainda naqueles que o habitam.
(O exemplo que dei, foi apenas um exemplo. O problema infelizmente não está só na opinião generalizada sobre um programa de televisão.
[podem apedrejar agora, sou toda vossa])