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Por cá...

Por cá...

Como é que se ajuda?

 

(imagem retirada da internet)

 

Como é que se ajuda alguém que precisa muito muito de ajuda e não quer ser ajudado??

Como é que se diz a essa pessoa que está a ser egoísta ao guardar toda a sua vida só para si, negando a ajuda daqueles que o amam, sem se importar que sofram ou que se sintam miseravelmente impotentes...?

 

   Porque é assim que me sinto - miseravelmente impotente - face à situação do meu irmão. Está a passar por uma fase muito muito dificil, quer a nível pessoal, quer a nível profissional...

Está connosco e sabe que sabemos de toda a verdade, mas sorri. Não levanta o véu, não chega sequer a minimizar o assunto, porque (finge que) não há assunto!!

 

E nós vamos mostrando sorrisos de volta, mesmo a sangrar cá dentro... Porque já ninguém sabe o que e como fazer alguma coisa...

Grrr...

   Estou muito furiosa com o meu banco, um que tem um bonequinho lilás, começado por B e depois tem um A, um N, um I e acaba em F...

 

Não é que me bombardeiam com panfletos e telefonemas a oferecer variadíssimos financiamentos (para montes de coisas que não me interessam para rigorosamente nada!!) e depois, quando realmente preciso de um financiamento, numa quantia irrisória comparada com aquilo que geralmente oferecem para comprar o meu bólide, dizem-me que não é possível!!

 

Em Setembro na campanha 'regresso às aulas' teria financiamento para um portátil;

Em Dezembro um Crédito Pessoal para as minhas compras;

Em Maio para um plasma para ver o Euro

Agora para as férias...

 

Declinei todas as ofertas... até que ante-ontem me dirigi ao balcão e fiz o pedido... Esperei pela resposta e... pimbas: Nops!!!! Foi com um Nopsss velente que levei...

 

E pronto... estou furiosa e agora vou ali atrás pontapear aquilo que encontrar enquanto penso seriamente em fechar a conta num banco que só me garante brinquedos e passeios e nada daquilo que eu realmente preciso!! Mesmo que a quantia seja inferior... bastante inferior!!

Há gente com muita lata...

 

   Vejam só o que eu descobri: O meu Sr. Patrão, antes de se tornar num empresário era trabalhador por conta de outrém...

Até aqui tudo bem, há imensa gente assim... Mas, além disso descobri que ele era um grande lutador dos direitos dos trabalhadores... Sim Sra!!!

 

Pertenceu a sindicatos e batalhou arduamente para defender os seus direitos e os direitos dos restantes trabalhadores...

 

Grande Sr!!!

 

E tem a lata de me pagar 430€, fazer um festim do género ai-que-eu-sou-tão-boa-pessoa-que-aumento-a-funcionária-em-dez-euros, põe-me a trabalhar 10 horas diárias a ainda ao sábado, tira-me as férias...

 

Emprego novo precisa-se!!!!

 

Obrigado!

É só a realidade...

 

Enviaram-me este texto por e-mail e eu publiquei. Porque diz aquilo que todos nós pensamos e queremos dizer... Porque é uma (triste) realidade...

 

 

 

"Limpeza étnica


Ontem


O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor."

 

E eu com o meu emprego precário...  Dassss....

 

...

Só queria que ficasses feliz por mim, é dificil?

...

 

Ok, agora só queria que me respondesses!!

 

 

É incrivel como as pessoas têm poder sobre nós, e um poder tal, capaz de mudar aquilo que queremos... muitas vezes para pior!!

Um projecto quase quase a ser realizado!! :D

 

 Porque eu estou farta de adiar os meus projectos em prol dos de terceiros... e porque estou farta de ver que ninguém adia os seus por mim... (dahh, e eu estava à espera de quê??? Os tótós como eu estão em extinção!)

 

Decidi comprar um pópó...

 

Ok, ok, com a miséria que ganho não vai ser propriamente nenhuma nave, mas vai ser meu!! :D

Ohh, o peso da responsabilidade já me faz doer a barriga!! (e o peso do preço dos combustíveis também...)

 

Estou para ver a reacção lá em casa. Mas se eu não ficar feliz por mim...

 

 

 

 

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