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Por cá...

Por cá...

Ao jantar...

Sobrinho: Também tenho que comer estas coisas verdes?

Ângela: Essas coisas verdes chamam-se 'Alface' e sim, tens de as comer!

Sobrinho: Se fosse eu não fazia uma coisa dessas! Aliás, eu RECUSO-ME a compactuar com isto!

Ângela: ?! Ah? Como assim?

Sobrinho: O consumo de ervas é punível por lei!

...

Raiva por um lado.

Alivio por outro.

Quero manter a força e a determinação em quebrar correntes.

Correntes que magoam demais. Correntes que já não fazem qualquer sentido. Que me aprisionam a situações, a lugares e a pessoas que já não quero para mim.

Mas isso sou eu...

Tinha 20 anos, carta há uns dias e um emprego precário. Comprei o meu primeiro carro - um Fiat Uno por 300€.

Hoje tenho outro carro, porque o Fiat avariou e a reparação não era viável. Mesmo assim, é um carro modesto. Pago aos poucos. Muita gente diz que eu poderia ter comprado um carro melhor que o meu Polo. Talvez. Mas na altura aquele era o carro que eu podia pagar. Mais tarde comprei um telemóvel que me roubaram num assalto. Fiquei completamente sem dinheiro. Sem documentos. Sem nada, porque nestas coisas, nunca é só uma carteira que nos roubam. Aos poucos fui compondo as minhas coisas. Valeu-me um cartão de crédito que tinha na altura para fazer face às despesas enquanto não regularizava a minha documentação e consequentemente as 2ªs vias dos cartões de débito. No fim paguei tudo conforme pude.

Apesar do assalto ter acontecido há cerca de um ano e meio, apenas há uns 5 meses é que comprei um telefone novo, e apenas porque o velhinho que usava estava a dar as ultimas. Como mulher que sou, adoro uma boa sessão de compras. Roupa, mala, sapatos, lingerie (sapatos e lingerie meu Deus...). Gosto de mimar-me com um perfume novo. Com um livro... um cd... não sou escrava do dinheiro.

Aguentei um emprego que me destruia em prol das despesas e dos desafios a que me propunha. Ficar em casa foi coisa que nunca me passou pela cabeça, nem nunca me pareceu a solução melhor aos meus problemas, nem mesmo ao inferno que aguentava naquele emprego.

Agora o que não entendo, é que me liguem de de um Blackberry ultimo modelo e de cigarro na boca a chorar porque não tem dinheiro para comprar leite para dar os filhos.

Take 1

Sábado foi dia de praia... all day long :)

E que bela praia que se fez.

Domingo idem...

Segunda Feira aproveitei para fazer umas compras de coisas que precisava... e hoje está a chover! LINDO!

Lavei o carro. Joguei Mahjong. Fiz horas para o almoço. Fui carregar o telemóvel... enfim, muito emocionante (NOT)! Além de que o ordenado ainda não caiu... tenho para mim que estes dias vão ser assim p'ró deprimentes!

 

 

 

Hollidays...

E para acabar a semana em beleza, além do destaque (o meu muito obrigada ao sapo e à equipa), de ter arrumado o blog e o ter deixado com este cheirinho a Verão, ainda vou de férias... Ah pois é!!! E o Sr. S. Pedro que se porte em condições!

 

E vai ser praia, praia, praia (ai se o Mr Peter me estraga os planos!)

 

Aqui

 

 

Ou aqui... 

 

 (fotos retiradas do Sapo Praias - Praia da Granja e Aguda respectivamente)

 

Adeusinho :)

Take them to Bruges...

O Sonho dela tem um nome...

 

''Explicar a razão de ser de um sonho que acalentamos desde criança é quase tão complicado quanto explicarmos a essência de que somos feitos. Eu nunca quis ser polícia, artista de circo, super-herói. Nunca partilhei as vocações dos outros meninos porque eu, desde que me lembro se ser gente, que digo que quero correr o mundo. É este o meu sonho: correr o mundo. Lembro-me de as pessoas comentarem que eu era uma menina com a mania das grandezas e de os meus pais responderem “isso passa-lhe!”. Lembro-me do primeiro Atlas que o meu avô me ofereceu e de me ensinar os nomes dos países. Lembro-me de a Professora Manuela, no liceu, dizer que eu daria uma belíssima médica e de na Faculdade se fazerem apostas em como seria a primeira do grupo a ascender à magistratura. Lembro-me de a minha avó me dizer que de um sonho não se desiste, não se abre mão, custe o que custar e leve o tempo que levar.
Hoje, continuo a acalentar o mesmo sonho com a vontade redobrada de quem investiu e investe tudo o que tinha e tem nele! Toda a formação, todo o dinheiro, todo o tempo, o melhor de mim, mesmo nos momentos em que parece que nada faz sentido e em que equacionamos se não seria mais fácil, menos duro, sonhar outra coisa qualquer. O meu sonho tem um nome. Chama-se ONU e um dia, um dia, eu hei-de cumpri-lo…

 

(...)

 

Pessoas do meu blogue: no dia em que entrei em minha casa tinha um colchão no chão, uma televisão do tempo da II GM e os meus livros. Durante muito tempo, os caixotes onde os tinha guardados serviram-me de mesa de refeições, de secretária, de banco, enfim. Aos poucos fui compondo o meu apartamento: uma coisa aqui, outra ali, com um subsídio de férias comprou-se o sofá, com o de natal umas estantes e por aí fora. A televisão que hoje tenho [marca hipermercado em tempo de promoção] foi-me oferecida por amigos de coração num dia de aniversário. Hoje, aquilo que estou prestes a vender não são meia dúzia de cacos velhos que me estorvam o caminho quando entro em casa, não. São as minhas coisas. Cada peça, cada livro foi adquirido com sacrifício ou oferecido por pessoas que me querem muito bem. Todos eles têm uma história. E isto, pessoas, não é uma decisão que se tome assim de ânimo leve. Só que nós não somos as coisas que temos mas os sonhos que acalentamos. As memórias ficam comigo. As minhas coisas, essas, espero que fiquem nas mãos de alguém que as saiba acarinhar.''

 

Eu Por Cá, desejo um dia sonhar como ela.

Ter a mesma coragem. A mesma determinação. Para já, temos o privilégio de os ajudar a alcançar um sonho. E isso não nos acontece todos os dias!

 

S Pedro, amor, vamos cá conversar...

Tens sido um amor ao trazeres para a gente este calorzinho bom que se fez sentir. Graças a isso, ontem jantei no jardim, corri e comi azedas como há muito (mesmo muito) tempo não o fazia.

O meu blog cheira a Verão, tal como os dias que nos tens proporcionado e eu, que para a próxima semana estou de férias, já estava a contar estender este meu corpinho de sereia no areal da praia da Aguda (ou de Espinho vá) e ganhar uma corzinha ao embalo do dolce fare niente... E vou ver a meteorolgia e reparo que nos meus dias de férias vou levar com chuva?!

Chuva pá?!

Tás a brincar comigo não tás?! Tu queres levar não queres?! Olha que eu sou uma pessoa com maus fígados... eu.. eu, epá, olha que eu vou aí acima! Vou-te por a chorar acredita em mim... levo a vuvuzela que comprei para o meu vizinho e deixo-te sem sossego para toda a eternidade!

Vou fazer o quê nas férias?! Vou-me fechar a jogar mahjong? Não achas isso um bocadinho deprimente?! Gostavas que te fizessem o mesmo? Como dizia a Sô Dona Amália:

Se eu soubesse que morrendo

Tu me havias de chorar

Por uma lágrima tua

Me deixaria matar

Só para poder chegar aí acima e te dar cabo do juízo... e olha que eu consigo ser bem chata e irritante, acredita em mim... não queiras provas disso.

Quem te avisa teu amigo é.

Pega lá no comando e altera o tempinho para a próxima semana sefachabor.

Vá... e não se fala mais nisso.

Amigos?

 

 

Et voilá...

Casa arrumada e com cheirinho a novo e a Verão.

E podem parar por aí que a obra é tudo menos minha. Sim, que eu percebo tanto disto como de Engenharia Naval, ou seja: NADA!

A minha vénia à Thathys pela paciencia (andamos há mais de 2 meses a ponderar alterar a casa, mas eu não sou uma pessoa de afectos faceis, em nada na vida... de modo que reajo sempre um pouco mal à novidade. E depois quando me afeiçou-o a determinada coisa, a separação tora-se dificil. Foi assim com o template antigo... E quem me suportou foi ela... A mamã do A. (By the way, toca a dar felicidades á menina sim!)

E quando lhe esgotei a paciencia, ao ponto dela desistir, foi ao Pedro, da equipa dos blogs que eu recorri.

E que num instantinho deixou tudo limpinho e direitinho como eu queria.

Um bem-haja aos dois, pela paciencia, disponibilidade e boa vontade.

Abeijos :)

 

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