Adorei e ainda vou a meio. Estava a ler o Lolita de Nabokov, no entanto, durante a viagem que fiz ontem, esqueci-me do dito e acabei por levar este. Li de uma acentada 300 das 611 páginas que compõe o livro. Não li o primeiro, 'Os homens que odeiam as mulheres', apenas vi o filme e posso dizer que me apaixonei pelo enredo, pela Lisbeth. A heroína que ninguém quer ser. A personagem feminina mais justa [ainda que o seu sentido de justiça não seja eticamente e legalmente o mais aceitável] e mais solitária e mais apaixonante de que me lembre.
Comprei o segundo livro antes de ver o filme... tenho a impressão (partilhada pela maioria) de que os livros são sempre muito mais cativantes e interessantes que os filmes. E este então é fabuloso, consegue-nos reter toda a atenção. Cada momento em que eu tinha que abandonar o livro e a história de Lisbeth Salander, era penoso.
Salander torna-se nesta segunda historia, curiosamente mais real que na primeira (que vi em filme). Mais cativante, talvez porque o seu passado e a sua personalidade é aqui mais aprofundada.
A acção desenvolve-se em dois planos paralelos: a investigação dos assassinatos dos quais Lisbeth se vê injustamente acusada e o desmantelamento da rede de tráfico de mulheres e prostituição... tudo isto á medida que vamos descobrindo mais sobre o passado misterioso da protagonista. Até que todas as peças se começam a encaixar como um puzzle.
Epá... estou viciada. Lisbeth é a minha cocaína.
Mandem-me os outros dois para a morada do costume sim? Please. Têm aqui uma amiga por toda a eternidade e mais além... Boa?!
Há 13 anos atrás, lembro-me de que brinquei o dia todo... Em minha casa, depois fui para casa da C. Brinquei, brinquei, brinquei... Tinha 11 anos. E até hoje, ainda não deixei de acreditar que Deus me deu aquele dia, porque sabia que seria o ultimo dia em que brincava.
Descobri-a hoje ao pequeno-almoço. Pedi assim o pãozinho d'água habitual com manteiguinha, mas ainda não havia saído. E como eu não podia esperar, porque para chegar atrasada basta a minha habilidade natural, não preciso da ajuda da Sra. da padaria, pedi outra coisa....
Ela sugeriu o pãozinho de leite com manteiga.
Estava mesmo a sair.
Quentinho, doce e com manteiga... Ui ui ui...
Subi ao 7º céu e desci. Voltava a subir a cada vez que mordia o pão...
E se eu já andava há muito a cortar nos pequenos-almoços fora de casa... agora a tarefa vai ser mais dificil.
Minha gente, debitai aí na caixinha de comentários os vossos segredos para manter as unhas apresentáveis.
A sério.
É que se há coisa que eu não gosto de ver e até que acho que dá uma má imagem são as unhas estragadas e o verniz descacado. E as minhas, fraquinhas fraquinhas aguentam o verniz até 3 dias no máximo. Nada mais. Além de escamarem que é uma maravilha.
Presente de aniversário recebido com muito carinho. O mesmo com que sei que foi oferecido.
De uma amiga que apesar de relativamente recente e fisicamente distante, se mostrou ser muito especial. E muito mais próxima do que muitos que vivem lado a lado.
É linda, mesmo do meu género.
Obrigada amiga... pela amizade e pelo carinho.
Epá... és assim como um Raio-de Luar que me entra pela janelinha do coração. :) :P
Na feira Medieval, este ano (liiiiiiiindaaa), por 1 euro e com a minha data de nascimento, deram-me a carta de tarot destes dois anos (2010/2011). Com excitação lá segurei o papelinho amarelo.
Por muito cépticas que sejamos, ficamos sempre com curiosidade e expectativas... olho para o papel e as minhas cartinhas são: Tcharan... O Enforcado e a Morte.
Enforcado e a Morte?!
Ora ca m*rda ah? Foi para isto que me pediram um euro?
Resumindo, anos muito dificeis, com muita luta, ciclos para quebrar, etapas novas a vencer e outras para deixar para trás, porque empatam e não valem a pena... disse-me o homem que me estendeu a folhinha reveladora.
Ora pois muito bem... lindo!
Preferia ter ficado com o euro na carteira e não ter revelado a minha idade!
«O bombeiro não morreu no combate ao incêndio, como a noticia deixa transparecer, morreu sim, devido a falta de formação em condução que todos os bombeiros condutores deveriam ter. por ex; não é circular tipo "fangio" dentro de uma cidade com um carro com deposito cheio de água e com o "teatro" de sirenes e luzes conforme eles tanto gostam de chamar, e pergunto eu: e se alguma criança atravessar a estrada? infelizmente foi uma vida que se perdeu, mas estes Srºs tambem não respeitam muito mais a vida dos outros»
«os bombeiros não tem inteligência, bom senso e são incapazes»
«A maioria das corporações são constituidas por gente com pouca ou nenhuma preparação, não passam de amadores muito mal equipados e cujos comandantes são , muitas vezes, apenas joguetes de interesses obscuros.... Conheço alguns quarteis onde vejo malta ser campeão de levantamento de copos e onde vejo muita exibição de prosápia juvenil e não de real vontade de combater incêndios (nisto tudo há sempre honrosas excepções)»
Comentários retirados da notícia da morte de um bombeiro ontem, em S. Pedro do Sul.
Já aqui falei dos meus conceitos de amizade muitas vezes. Das vezes em que falhei (e admito que foram mais vezes do que aquelas que eu gostaria), das vezes em que me surpreenderam, das outras em que me entreguei e até das que me enganei e com muita pena minha, tive que renunciar.
Não sou uma pessoa de afectos fáceis, mas penso sempre no lado bom das pessoas, acho-as sempre gente de bem, até que me provem o contrário. Mas por outro lado, reconheço que não me dou com facilidade e por cada passo que dê em frente, em direcção a alguém, dou mais dois atrás. No entanto, quando decido que vou confiar, quando decido seguir em frente... sigo inteira. Não me dou pela metade, não confio apenas ''...até certo ponto''. Sou das perguntam se está tudo bem e pára para ouvir a resposta. Sou das que sorri a sério e pára interessada (com interesse verdadeiro) para ouvir as novidades boas ou más de quem encontra na rua. Das que compreende as limitações dos outros, das que ajuda, das que ouve... Mas há uma coisa que eu exijo sempre: Reciprocidade. E nem sempre recebo isto de volta. E quando começam a falhar, quando me começo a sentir um apêndice, posso demorar a colocar um ponto final na história que ia escrevendo com a pessoa em questão, mas ele acaba sempre por aparecer. E aí posso dizer que é definitivo. Ela passa a ter para mim o mesmo estatuto que eu sinto ter para com ela.
Mas não fui sempre assim.
Aprendi com os meus erros e com os erros que tiveram comigo. Assimilei, arrumei o cabelo da cara, sequei os olhos e segui em frente. Lembro-me de dois casos em particular em que errei. Em que fui que não se deu. Fui eu que falhei. Perdi gente de que gostava, gente que me acarinhou, gente que se deu, que me secou as lágrimas, gente que me aliviou um dia, o coração que outrém me deixara partido... Gente que eu achara que havia perdido à séria. E definitivamente.
Até que sexta-feira, depois de um dia esgotante de trabalho e de relações falhadas, cheguei a casa e peguei no telefone que tocara entretanto: ''Olá linda, tenho saudades tuas e de conversar contigo. Sou a K e quem me deu o teu nº foi a tua irmã. Para quando combinamos um café?''
A K foi uma dessas pessoas. O coração bateu mais forte, agradeci a Deus por ma ter trazido de volta 5 anos depois, e marquei para domingo seguinte, à noite, um café. Eram 3h da manhã quando cheguei a casa. De coração cheio.
''Para se fazer um amigo, leva-se quase uma vida inteira. É preciso terem sido pobres juntos e, às vezes, felizes.'' (L. Crescenzo)
E nós duas, já fomos pobres, já fomos felizes, já chorámos, já fomos as mais afortunadas e as mais miseráveis... juntas.