... que escreveu esta notícia, eu pergunto, onde é que o Cristiano comparou a tragédia do Japão à da Madeira mesmo??
É que, das duas, três: ou eu não li bem; ou estamos a falar de notícias diferentes ou então (e esta, infelizmente, parece-me a mais certa)... não compara!
Nunca dormi tanto e tão bem como este fim de semana. Nunca passeei e me senti tão satisfeita como este fim de semana, apesar de não ter andado mais de 30 km. Foi um bom fim de semana portanto. Corra a semana que agora começa da mesma forma e sou uma feliz :)
Tenho a sensação de que quando alguma coisa começa a correr mal, a partir daí, tudo, mas é que tudo mesmo que vem a seguir é pior ainda.
Mesmo as coisinhas mais básicas. Maldita lei de Murphy.
Os dias no trabalho têm-se arrastado [ou eu é que me tenho arrastado pelos dias à falta de força, de ânimo, ou então é mesmo das pancadas que a vida nos vai dando] e vai daí é desde o café que entorna de manhã, aos CTT que se atrasam no envio da correspondência que precisamos mesmo que chegue rápido, até ao trânsito que apanhamos no caminho. Tudo coisas que nos atrasam a vida, o caminho e os dias...
Na terça, vim pelo caminho normal e apanhei TODOS os semáforos que encontrei pelo caminho no vermelho. Eu que ando stressada e deveras impaciente e saturada de tudo e de todos, bufei de furia todo o caminho. A cada paragem soltava um palavrão. Na quarta-feira, mudei de caminho e vim por um segundo, em que praticamente não encontro semáforos. Apanho um autocarro que pára nas paragenzinhas todas e que não anda a mais de 30km/h dado o seu tempo de vida. Hoje fui por um terceiro caminho. Rezando para não haverem semáforos, nem autocarros. E não houve. Levei com obras na estrada, numa extensão considerável.
Se fosse menos frontal talvez tivesse menos chatices. Se usasse mais 'paninhos quentes' os meus dias talvez fossem mais fáceis... mas essa não sou eu. Sou frontal demais, directa demais... tenho a língua afiada e há muito que me deixei de desculpar o que me dizem, engolindo em seco, fingindo sorrisos que nem amarelos chegariam a ser. Desaprendi.
Hoje, quando tenho algo a dizer, digo. Assim, quase que automaticamente. Um 'não gosto', 'nem pensar','não me parece' ou um simples 'não' saem sempre que os tenho que dizer, e a minha disponibilidade ficou muito condicionada. Apenas áqueles que a merecem, aqueles de quem eu realmente gosto e (muito) pouco mais...
No ínicio ainda pensava: ''Bolas, não devia ter dito isto!'' e ficava a pensar na pessoa que se tinha chateado depois de ouvir o que eu tinha acabado de dizer... hoje penso: ''Se ouviste o que não quiseste, é porque disseste o que quiseste!'' Assim. Nem mais, nem menos.
Tinha o hábito de me obrigar a ser politicamene correcta, boa menina... excessivamente simpática e deixava-me magoar com uma facilidade tremenda. Hoje isso acabou.
Aprecio a sinceridade e pratico-a. Com os amigos, com a familia e com todos com quem me cruzo. Da mesma forma que agradeço a mesma frontalidade que têm para comigo.