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Por cá...

Por cá...

Ao sr Jornalista ..

... que escreveu esta notícia, eu pergunto, onde é que o Cristiano comparou a tragédia do Japão à da Madeira mesmo??

 

É que, das duas, três: ou eu não li bem; ou estamos a falar de notícias diferentes ou então (e esta, infelizmente, parece-me a mais certa)... não compara!

 

E que tal uma carreira na Lux ou na Caras?

 

 

See you tomorrow

Chegada a casa depois de um dia de trabalho chuvoso e cinzento, é o banho quente, as meias de lã e o pijama reconfortante que me apetece.

A isso junto uma sopa quente, um livro e 3 gatos.

 

Até amanhã

 

 

Good morning monday*

Nunca dormi tanto e tão bem como este fim de semana.
Nunca passeei e me senti tão satisfeita como este fim de semana, apesar de não ter andado mais de 30 km.
Foi um bom fim de semana portanto.
Corra a semana que agora começa da mesma forma e sou uma feliz :)

 

 

*Título roubado descaradamente aqui

 

Um homem que luta

Não o sendo, acabo por ser mais ou menos o chefe do Jel. É por mim que passa a aprovação e o pagamento dos programas que ele tem feito na SIC Radical. E quero-vos falar desse Jel.

Não esperava que eles vencessem o Festival da Canção. Mas foi o que aconteceu. Ainda bem. Espero genuinamente que a geração com nome de empregada doméstica se inspire nestes Homens da Luta. Não pelo ruído que fazem, mas por coisas que eu cá sei e que tenho todo o gosto em partilhar convosco.

O Jel não é doido. É dos melhores profissionais que conheci. É empreendedor. Arrisca. Atravessa-se. Diz que faz, e faz. Há uns meses disse-me que ia à China encomendar uns milhares de leitores de MP3 para vender com o seu novo álbum. E foi. E vendeu--os todos. Não ficou à espera de subsídios, apoios, marcas que o patrocinassem. Foi lá com o livro de cheques dele sem dar cavaco a ninguém. Se isto não é um homem livre não sei o que será.

Há uns quase três anos disse--me que ia para a América fazer um programa. Eu mal levantei o olhar do teclado. Achei, claro, que não ia. A proposta era doida. Tratava-se de viver nos EUA e filmar lá o programa todo. Disse-lhe que lhe pagaria o mesmo que lhe pagava pelos programas que ele fazia por cá. Fui snob porque achei que ele não iria. E ele disse que sim, e foi. Não fez choradinho nem apelou a coisa nenhuma. Levantou-se e foi-se embora com um até logo. Deu cabo das finanças e foi para os EUA fazer um programa de televisão com a meia dúzia de tostões que eu lhe dei. O programa foi um fracasso de audiências, apesar de, por exemplo, o seu irmão Falâncio ter apertado a mão a Obama. Sim esse mesmo Obama que os jornalistas portugueses idolatram. Na altura ocorreu-me que se fosse um humorista turco a fazê-lo aí, sim, seria notícia nos nossos telejornais. Por alguma razão misteriosa a circunstância de um humorista português ter ido aos EUA e ter feito uma manifestação num comício de Obama, tendo inclusivamente chegado a apertar-lhe a mão, não mereceu reacção dos jornalistas portugueses. Ou dos portugueses. Se Jel tivesse ido a uma festa qualquer para lhe darem um telemóvel ou uma máquina Nespresso, talvez aí tivesse cobertura. O jornalismo português é, para mim, o maior mistério da humanidade.

Nesta coisa do festival, ele disse-me que ia e que queria ganhar. Ou seja, ele não foi lá para se divertir. Foi lá para vencer. O Jel não é um deolinda. Não é parvo, não é um estroina nem um chupista. Nem se deixa abater pela triste realidade. Pelo contrário. Ele fabrica a sua própria realidade. É um tipo de uma inteligência extremamente aguçada e com um sentido crítico muito desenvolvido. É um empresário. É um profissional. Além de ser competente e boa pessoa.

Este homem que luta por aquilo que quer ganhou o festival e, creio, não se importa que toda e qualquer malta se pendure nele e na canção, do líder da CGTP a outro político qualquer. O que ele quer é fazer com que as pessoas pensem. Com que Portugal melhore. Que as pessoas abram os olhos também sobre elas próprias. E que, digo eu, façam como ele e arregacem as mangas.

Porque eu concordo inteiramente.

Porque eu gostei que eles ganhassem.

Porque eu espero sinceramente que eles levem a minha voz até à Alemanha

 

 

Chamem-lhe azar...

Tenho a sensação de que quando alguma coisa começa a correr mal, a partir daí, tudo, mas é que tudo mesmo que vem a seguir é pior ainda.

Mesmo as coisinhas mais básicas. Maldita lei de Murphy.

Os dias no trabalho têm-se arrastado [ou eu é que me tenho arrastado pelos dias à falta de força, de ânimo, ou então é mesmo das pancadas que a vida nos vai dando] e vai daí é desde o café que entorna de manhã, aos CTT que se atrasam no envio da correspondência que precisamos mesmo que chegue rápido, até ao trânsito que apanhamos no caminho. Tudo coisas que nos atrasam a vida, o caminho e os dias...

Na terça, vim pelo caminho normal e apanhei TODOS os semáforos que encontrei pelo caminho no vermelho. Eu que ando stressada e deveras impaciente e saturada de tudo e de todos, bufei de furia todo o caminho. A cada paragem soltava um palavrão. Na quarta-feira, mudei de caminho e vim por um segundo, em que praticamente não encontro semáforos. Apanho um autocarro que pára nas paragenzinhas todas e que não anda a mais de 30km/h dado o seu tempo de vida. Hoje fui por um terceiro caminho. Rezando para não haverem semáforos, nem autocarros. E não houve. Levei com obras na estrada, numa extensão considerável.

Puta de sorte!!

 

 

Da sinceridade

Ás vezes gostava de ser diferente.

Se fosse menos frontal talvez tivesse menos chatices. Se usasse mais 'paninhos quentes' os meus dias talvez fossem mais fáceis... mas essa não sou eu. Sou frontal demais, directa demais... tenho a língua afiada e há muito que me deixei de desculpar o que me dizem, engolindo em seco, fingindo sorrisos que nem amarelos chegariam a ser. Desaprendi.

Hoje, quando tenho algo a dizer, digo. Assim, quase que automaticamente. Um 'não gosto', 'nem pensar','não me parece' ou um simples 'não' saem sempre que os tenho que dizer, e a minha disponibilidade ficou muito condicionada. Apenas áqueles que a merecem, aqueles de quem eu realmente gosto e (muito) pouco mais...  

No ínicio ainda pensava: ''Bolas, não devia ter dito isto!'' e ficava a pensar na pessoa que se tinha chateado depois de ouvir o que eu tinha acabado de dizer... hoje penso: ''Se ouviste o que não quiseste, é porque disseste o que quiseste!'' Assim. Nem mais, nem menos.

Tinha o hábito de me obrigar a ser politicamene correcta, boa menina... excessivamente simpática e deixava-me magoar com uma facilidade tremenda. Hoje isso acabou.

Aprecio a sinceridade e pratico-a. Com os amigos, com a familia e com todos com quem me cruzo. Da mesma forma que agradeço a mesma frontalidade que têm para comigo.

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