É que eu apaixonei-me por duas peças e tenho um código de promoção [vão ao site e arranjem também, é de 40%, logo vale muito a pena, quem é amiga quem é?] e queria comprar duas pecinhas. Nas lojas não as encontro, portanto...
Para participar deverá mostrar as suas cinco coisas favoritas da forma mais criativa possível: foto ou texto ou desenho, o que preferir.
Deve escolher a caixinha que prefere receber, indicando-a, aquando da entrega do 'trabalho'.
Os 'trabalhos deverão ser enviados até 18 de Dezembro para o email caixinhadecoisasboas@sapo.pt, acompanhado do seu nome ou nickname, e link para o seu blogue, se tiver um, ou para a sua pagina do facebook, bem como o seu email para posterior contato.
Hoje, uma vez mais senti-me desrepeitada. Senti o meu esforço e o meu trabalho reduzido a nada. Senti-me pequenina.
E se, de há uns tempos para cá eu ia tentando relevar, em nome dos laços que nos unem, hoje fiquei sem chão mais uma vez e cheguei à conclusão de que, se há aqui alguém que me desrepeita e me minimiza, sou eu!
Porque eu não me deveria permitir ouvir as coisas que dizes, não mereço ser julgada por culpas que não tenho e nem quero ou tenho que ficar a sentir um peso que não é só meu e que só me afunda. Porque é assim que me sinto desde à uns tempos... a afundar. E tu nem reparas!
Sim, porque estas coisas todas são feitas por ti de forma tão inconsciente que só me assuta e entristece cada vez mais. É que se ao menos desvalorizasses conscientemente, eu sentia que tinhas notado algum esforço da minha parte, embora o desvalorizasses, mas não! É que nem notas mesmo. As minhas acções e atitudes passam-te mesmo ao lado. E é essa indiferença que dói. Dói mais do que as palavras que me tens vindo a dizer.
E eu vou começar a recusar tudo isto... porque, quer tu queiras, quer não, eu sou-te mais e posso valer-te mais. Se não quiseres ver isso, a escolha será tua, não minha.
Há pouco tocava na rádio uma musica de natal... sem querer, a minha memória vagueou e eu recordei aquele dia em que, com a professora na escola primária saímos todos juntos para cantar canções de Natal pelas ruas, enquanto fazíamos o peditório para a festinha de Natal da escola.
Parámos numa fábrica e cantamos... lembro-me de pararem para nos ouvir e ver, já que ficaram todos a olhar, e depois acenámos todos a desejar um Feliz Natal uns aos outros. Lembrei-me dos coleguinhas, do Lúcio, da Vera, da Tânia e do Jójó. E a D. Celeste, a professora.
E agora tou p'raqui emocionada, lágrima no canto do olho e sorriso parvo no rosto.
Se isto é assim com uma canção de Natal, estou para ver quando der o Natal dos hospitais e eu me lembrar de ti mãe, dos serões no sofá a ver aquilo e a beber chá. Bem juntinhas, depois da escola.
Saudades de me arranjar e me sentir bonita. De sair para passear sem pensar nas responsabilidades. Cuidar-me sem culpas e sem pensar que esse tempo e essa energia estão a ser gastas em futilidades.
Porque, afinal de contas, EU não sou uma futilidade. Eu mereço sentir-me bem e preciso de passar já à mudança [e nem o blog escapou... e a árvore de natal do estaminé já está feita :)].
Não quero ser uma Ângela nova, quero ser a de antigamente: mais bonita, mais leve e mais feliz!
Ontem, numa tentativa de quebrar a ''seca'' que são as segundas-feiras e aproveitanto o facto dos bilhetes de cinema serem mais baratos, fui finalmente ver o filme que queria há muito ver [e já agora, que entrou na lista dos meus preferidos!].
Peguei no homem, e lá seguimos.
Aprovitei para comprar a prendinha do Rafael que me faltava, dei um giro pelas lojas a aproveitar que estavam praticamente vazias [nota mental: quando quiser fazer compras é ir à segunda-feira ao shopping] e depois de nos lambuzarmos com uma pizza rumamos à sala de cinema!
Enquanto esperavamos que o filme começasse, lembrei-me da altura em que fazia aquele programa mais vezes.
E depois lembrei-me da altura em que me mimava mais, cuidava mais de mim e me sentia mais ''eu''.