2014
2014 não foi um ano bom.
De todo!
Houve coisas boas, que houve, mas também houve coisas que por várias vezes me fizeram sentir o chão desaparecer dos pés, e não, não foi só por pura adrenalina. Isso, ou ter vontade de desaparecer ao melhor estilo Houdini.
Houve gente boa em 2014, que se superou e que me fez sentir a mais sortuda das pessoas por fazer parte dos seus mundos, e houve gente que me fez duvidar de tudo, incluindo de mim própria. Já para não falar nas desilusões, que doem mais e marcam mais do que ferros em brasa.
Que isto acontece todos os anos ou todos os dias eu sabia… o problema é que 2014 levou isto ao extremo.
Ou era tudo muito bom, ou era tudo terrível.
Chego ao final deste ano com a certeza de que não sou a mesma pessoa do seu inicio… não sei se melhor ou pior, se mais forte ou mais cansada, mas seguramente diferente.
Para 2015 queria não voltar a abandonar-me. Não voltar a pôr-me em 2º ou 3º lugar e não contentar-me com lamber as próprias feridas… queria resgatar aquela determinação que sei que um dia tive.
Gostava de ser mais leve perante as coisas, de relativizar mais, de descomplicar… de acordar todas as manhãs de 2015 com a mesma vontade e motivação de fazer e ser por mim e pelos outros o melhor.