Há 20 anos atrás morreu a Princesa Diana. Na altura mal dei por ela... Ainda tinha a alma e a carne dormentes.
Há 20 anos atrás, apenas uns dias antes, tinha morrido uma parte de mim. Aquela que me trouxe ao mundo. 20 anos depois, estou prestes a tornar-me eu mãe... E vou contar um segredo hoje: Tem dias em que por breves instantes a imagino aqui sem mim. E se há coisa pela qual eu não queria que ela pasasse nunca, era por esta perda... Tem alturas em que imaginar isto me aterroriza de uma forma que nunca imaginei possível... E escrevo recados ao pai em posts its que depois escondo com vergonha.
Hoje, 20 anos depois, fazes-me tanta falta. A mesma, ou mais do que a que me fizeste durante estes 20 anos. Não eras princesa. Nem rainha ou coisa que o valha (eras até muito simples, tu... tantas vezes descalça e de cabelo em desalinho), mas eras a pessoa mais importante da minha vida. Da vida de todos nós.
Quase dois anos à espera e é isto? Assim? Só? Já passou?
7 temporadas à espera que o Mindinho fosse com os cães e ele morre assim só com uma facadinha no pescoço?! Nada esmagado, uma amputaçãozinha... nada?!
Tanta nudez e tanto marmelanço nas primeiras temporadas... tanta te(n)são entre o Jon e a titia e depois foi só aquela cena delicodoce?! Parecia que tinha recuado no tempo e estava a ver um episódio da Gabriela... O enrolanço entre os dois era escusado, mas já que o fizeram acontecer, ao menos fizessem uma coisa bem feita...
Não me encham a mioleira com teorias sobre o Tyrion... sou uma mulher grávida, não me ponham nervosa com a possibilidade de tamanha traição...
Os Stark todos juntinhos... que bonito!
O Corvo de três olhos que só vê pornografia em directo, mas não vê o que interessa, já que teve que ser o amigo do Jon a dar-lhe o recado que a mulher leu e ao qual ele não deu a importância devida na altura. Confuso?! Pois, também achei!
Cersei grávida? Vou aproveitar a oportunidade de negócio e abrir uma casa de apostas. Ainda fico rica à custa disto...
Entretanto aguardemos a próxima temporada... e pelo meio ainda tenho um filho!
O conceito de feminismo está a ser tão radicalizado e levado ao extremo que confesso que tenho vergonha de me dizer feminista.
Mas sou. Porque acredito na justiça da igualdade de direitos e de oportunidades.
Mas reconheço as diferenças entre homens e mulheres. Diferenças fisicas, hormonais, emocionais... várias. Se isso é condicionante das oportunidades e capacidades de cada um?! Não o deveria ser...
Li à pouco um comentário a uma publicação no facebook sobre a polémica da Porto Editora que, ao mesmo tempo que me fez rir, fez-me também refletir um pouquinho... É que até nesta luta feminista, a mulher está em desvantagem! Ela tem que vestir calças para se sentir igual aos meninos, porque qualquer dia a saia vai ser discriminatória... mas, e se obrigassemos os meninos a vestir saias?!
Estes ultimos tempos têm sido de polémicas vazias... é a Porto Editora, é uma Carolina que é magra, mas a outra é gorda, é as mamas de uma, o filme do outro, o peido aplaudido... Gente que se indigna com a brisa até...
Não sei como é que a esperança média de vida tem aumentado, quando eu sempre ouvi dizer que a frustração e a maldade retiram anos de vida!
Então menina como está? Parece muito bem, está com uma barriguinha tão bonita... Olhe, a minha nora já teve o bebé.
Pois, está tudo muito bem, porque o meu filho faz-lhe tudo, pois claro. Ela até já estava em casa um mês antes de ter a criança. Só eu é que, no meu tempo fiz tudo sozinha e trabalhei sempre até ao ultimo dia... Dantes não havia estas mordomias todas. Claro, e o meu filho faz tudo!
Pois olhe Dona, dou-lhe os Parabéns!
É que se é verdade o que diz, então educou muito bem o seu filho, assim como eu espero educar o meu, se um dia tiver um menino! Porque o seu tempo já lá vai. E ele não faz mais, nem menos do que aquilo que deve, sabe? Devia era estar muito orgulhosa.
Isto da maternidade e da desigualdade no tratamento às mulheres que são mães, não muda, enquanto elas não mudarem primeiro. Façam o que fizerem ou digam o que disserem!
Isto que é o Empreendedorismo e os Gurus e coachers estão tão na moda, que quando as coisas não correm bem, é inevitável não pensarmos que a culpa é nossa, porque não insistimos o suficiente. Porque somos uns desistentes. Porque não batemos punho o suficiente... Afinal naqueles discursos somos todos tão capazes e é tudo tão possível, que de certeza fomos nós que fizemos (ou deixamos de fazer) alguma coisa.
Muito se fala sobre esta questão da amamentação. Atiram-se pedras, questionam-se opções, dão-se exemplos... e confesso que, muito por causa do extremismo com que o assunto é tratado, mesmo por profissionais, é um tema ao qual eu tento fugir. Só que, dada a minha condição actual, isso é cada vez mais complicado.
A minha postura nesta questão é exactamente igual aos restantes temas relacionados com a gravidez e a maternidade: vamos (o casal) sempre fazer o melhor que pudermos pela nossa bebé. E por nós.
O unico argumento que aceito como válido e que para mim é o mais forte e basta-me de sobremaneira, é que será o melhor para ela. Ponto... não precisam de dizer mais nada nem de me vir encher a paciência com mais teoria e estudo cientifico nenhum!
No outro dia, no facebook (ah, o facebook!!) houve uma troca de argumentos sobre a questão de se amamentar em publico e da parvoíce que seria a sexualização da mama.
Eu, que devo ser um bicho do mato, sexualizo as minhas mamas... Gosto delas, e sim, na minha vida sexual são-me fonte de prazer e do meu companheiro também. Eu sei que ele gosta das minhas mamas e somos muito felizes com isso, perdoem-me lá a frontalidade da coisa... Por isso, EU não sei até que ponto eu me sentiria confortável em sacar de uma maminha para fora no meio da esplanada de Espinho em pleno mês de Agosto. Além disso, trata-se do MEU corpo e EU AINDA posso decidir se o quero expor ou não, ou se quero fazer do momento da amamentação um momento só nosso... (sem gente a intrometer-se, a pedir para ver a bebé e a perguntar se tenho muito leite, enquanto me contam como é que foi quando os seus rebentos nasceram (história verídica de uma amiga que foi abordada por duas Sras. enquanto amamentava o filho)).
Acho que está aqui é o grande problema das coisas... se eu dei de mamar em publico e me senti muito bem, então TODA a gente tem que se sentir de forma igual... e não é verdade! Porque toda a gente tem que dar de mamar. Toda a gente tem que gostar de dar de mamar. Toda a gente tem que coiso...
Atenção, eu ainda não fui mãe e depois de o ser, a minha postura ou opinião até pode mudar, não digo que não... Mas confesso que gostava que as mulheres fossem livres de escolher como querem amamentar, se quiserem amamentar sem estar constantemente a ser pressionadas para o fazerem assim ou assado!
Eu quero muito amamentar, e não tenho nada contra quem o faz em publico, muito pelo contrário, mas também queria muito que, caso tal não aconteça, seja porque motivo for, eu possa ser aceite e apoiada como qualquer outra mulher! E já agora, ter a liberdade de o fazer como entender: em publico, ou recolher-me, se me for mais confortável.
Uma das coisas que mais me tem ecoado na cabeça nos ultimos tempos é esta questão do trabalho. Do que quero fazer, do que gosto de fazer e do que sinto ao fazer.
Há uns tempos, decidi ser primeiro mãe e concentrar-me em viver esta fase em pleno e depois pensar nisso. Porque felizmente eu tenho essa possibilidade. Mas a culpa meu Deus, a culpa de estar em casa em vez de estar fechada num escritório 8 ou 9 horas por dia... Culpa essa que é só minha e que só eu a ponho em cima dos meus próprios ombros. Sei que devia era estar grata e acreditem que estou de facto... Mas por outro lado há esta velha questão da culpa.
Há mais de um ano tomei a decisão de me demitir de um emprego que em nada me fazia feliz, muito pelo contrário. Era um emprego que me deixava infeliz e no qual fiquei doente... um emprego que me tirava tempo, saúde e disponibilidade para as coisas que realmente me faziam bem e feliz. Acreditem que nem por um segundo eu me arrependo dessa decisão e ainda hoje me lembro da alegria que me rebentava no peito e a tremenda sensação de leveza e liberdade quando finalmente me vim embora.
Aquilo que sei neste momento é que não quero mais trabalhar num lugar que me tire saúde, tempo para viver as minhas pessoas e as minhas coisas e no qual me sinta desmotivada.
Durante esse tempo, resolvi lançar-me por conta própria na mesma área onde trabalhava, porque no fundo, eu gostava das funções, por isso lutei tanto. Investi em formação, falei com pessoas, esperei e desesperei, sonhei e fiz as coisas acontecerem... Mas agora, volvido mais de um ano, olho para a caixa de e-mails, para o telefone, para as pessoas e pergunto-me se realmente é isto que eu quero para mim, ou se só estou nesta área porque é aquilo que eu sei fazer e não o que eu efectivamente gosto de fazer.
Olho para o pai da minha bebé e vejo-o a SER aquilo que faz. Olho para amigas minhas, para o E. e sei que eles estão no lugar certo, são felizes no que fazem e já me disseram que sim e sempre foi aquilo que quiseram ser ou fazer (e eu, que os conheço há anos, sei que é verdade) - e como eu os admiro tanto! Eu vim parar à minha área quando procurava o primeiro emprego para conciliar com os estudos à noite... Acabei por ir ficando e aprendi as funções, o funcionamento, a legislação e como movimentar-me nisto e acabei por gostar de facto... mas a verdade é que não tenho a certeza absoluta se gosto o suficiente para fazer disto a minha vida; e no meio disto tudo, tenho é medo de voltar a passar pelo mesmo.
Uma parte de mim diz-me para respirar e ser mãe primeiro. Daqui a uns tempos, pensar no assunto.
A outra não consegue deixar de lado esta inquietação.
Aqui a grávida tem pele sensível... e procura urgentemente um bb cream ou cc cream ou qualquer letra do alfabeto cream que lhe dê bom ar, hidrate (essa cena de usar o dito bb cream e ser aconselhável usar na mesma o hidratante normal não me cabe, para isso, uso uma base com pouca cobertura... se é um 'faz tudo' então que seja mesmo!!) e que não me faça irritar a cutis ou mesmo ficar com ela a arder ou às manchas.
A ideia é ter bom ar agora nas férias e depois, quando for para a maternidade, para estar com ar fresco e apresentável para a catraia e para as visitas (na realidade é mesmo para mim: para não me sentir com a aparência de um carapau cozido, já que eu sou moça com o seu quê de vaidade!)