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Por cá...

Por cá...

Metas #2

Por falar em 2018 e em metas... lembram-se deste post do ano passado?!

Vamos então analisar:

  • Acordar todos os dias às 8h. Desta forma consigo entrar às 9h no escritório. - Hahahahahahaah
  • Poupar 10€ todas as semanas - Quase check! Precisei do dinheiro para pagar uma conta. Mas também era esse o objectivo da poupança.
  • Não ultrapassar o valor estipulado para lazer (onde incluo cinema [ai os óscares], jantares, cafés, lanches com as amigas...) - Check! Consegui até gastar menos em algumas vezes... 
  • Não ultrapassar o valor estipulado para cuidados pessoais (cuidados femininos gente, daqueles que não consigo fazer em casa - manicure, depilação, coisas dessas, sou uma naba do que diz respeito a isto, por isso mais vale ir logo a quem sabe e ter minimamente bom aspecto) - Idem idem, aspas aspas...
  • Acabar o livro que ando a ler [não falta muito, mas assim não me desleixo] - Nem me lembro de qual era o livro... 
  • Dormir pelo menos 8h por dia [isto porque mantenho ainda 2 dos outros empregos e não convém que eu me arraste por aí de cansaço] - Again, ahahahahaha... Bem, deixei os outros dois empregos: O ATL no final do ano lectivo anterior e o ginásio aos fins de semana aos 8 meses de gravidez. 

 

 

2017

2017.jpg

 

2017 está a chegar ao fim e como é normal, começo a fazer os habituais rescaldos do ano. Muito longe de ser um mau ano, foi um ano anormal. 

Passei-o grande parte grávida e fui mãe. E isso obviamente fez o meu ano. Mas houve mais.

Descobri interesses novos, como os DIY's e afins - chegam-me a ser uma terapia, acreditem. Percebi finalmente o verdadeiro significado de gratidão e de como a vida é generosa connosco quando nos predispomos a olhar com atenção e a agradecer. Aprendi a valorizar mais o que tenho e a encontrar prazer nas pequenas coisas do dia a dia - parece cliché, mas é verdade.

E comecei a cuidar de mim e a dar-me tempo sem culpas e sem pensar que esse tempo e dinheiro dispendido comigo eram superfulos. 

 

No meio disto tudo, houve também partes menos boas digamos assim. Duvidas. Perdas. Desapegos meio forçados, inseguranças...

Durante todo o ano de 2017 tive (tenho!) duvidas sobre o caminho profissional que escolhi. Pensei (e penso) inumeras vezes em desistir e procurar outra coisa para fazer. Ando desmotivada e desinteressada, embora por outro lado, tenha uma vontade enorme de me relançar (tão estranhos estes dois extremos existirem ao mesmo tempo).

Passei por sufocos em que me valeram as grandes amizades que fiz ao longo da vida - e cá está: se há algo de muito valioso que tenho, são os amigos aos quais sou infinitamente grata. 

Pelo meio de 2017 ficaram também outras pessoas, que percebi não acrescentarem muito aos meus dias. Sem pesos ou culpas. Apenas com gratidão pelo caminho que fizemos juntos, pelo que vivemos e aprendemos, mas com a consciencia de que os laços que insistiamos em manter, já não faziam muito sentido. 

 

Agora começo também a pensar no ano que aí vem. Há muito que me deixei de fazer listas de resoluções de ano novo, mas após passar um ano inteiro em modo de espera, sinto que em 2018 preciso mesmo de traçar algumas metas, definir objetivos, arrumar a vida e arrancar vá.

Fome

É fome claro!

A cura para todos os choros do bebé é fome. Toda a gente vê isso, menos a incompetente da mãe que não alimenta a criança. 

Acabada de lhe dar mama, depois do habitual arrotinho, deito-a na alcofa e ela chora. É fome!

A passear com alguém na rua... ''Temos que ir para casa porque tens que lhe dar de comer''. Não importa se explico que ela mamou bem antes de sairmos de casa e que isso foi há menos de meia hora... Tem fome! 

Pessoa oferece-se para olhar por ela enquanto eu vou a algum lado numa fugida... chego e é sentença certa: '' Choramingou um bocadinho. É fome e tu não estavas!'' - Enquanto isso a menina dorme profundamente, se fosse fome, sempre queria ver se adormecia assim, mas enfim... o que sei eu não é?!

Para cumulo, ao fim de uns dois dias complicados por aqui, com ela birrenta numa luta hérculea contra o sono, pessoa querida oferece-se para aparecer e ajudar. Chega e voit lá... Não será fome?!

Mas é claro... como é que em dois dias eu não pensei nisso!! Em dois dias eu deixei-a chorar de fome e tal motivo nunca me ocorreu... 

Gente, acreditem: as hormonas do pós parto, ao pé destes entendidos, é ''peaners''

 

Da (hipócrita) ditadura do corpo

georgina.jpg

Esta semana estava eu em amena cavaqueira com outras mulheres quando a conversa acabou por ir parar ao nascimento da bebé do Cristiano Ronaldo. 

E daí aos comentários gerais sobre a Georgina e mais especificamente sobre a foto acima, foi um saltinho de pardal. Logo vozes se insurgiram porque ela não tinha nada que postar fotos assim, porque este não é o corpo de uma mulher real que acabou de dar à luz. Porque NENHUMA mulher fica assim no pós-parto. Porque patati e patata e mais a ditadura do corpo e o camandro, quase por unanimidade a audácia da Georgina em mostrar o seu belo par de pernas longas (que eu muito invejo!) foi ali criticado! 

Reparei que a celeuma era geral porque depois, no facebook os haters do costume lá estavam a mandar os mesmos bitaites.

Lembrei-me que há uns tempos, houve todo um aplauso à Carolina Deslandes por ter postado uma foto sua com uns kgs a mais ainda do pós-parto e um repudio geral porque alguém disse que ela não o deveria ter feito.

Eu aplaudo a Carolina. E a Georgina.

Não entendo é o critério: Se fores magra e gira tens de te esconder? Se estiveres longe de estar na tua boa forma fisica, então sim, podes mostrar-te ao mundo! É isso?! Cheira-me a hipocrisia, frustração e invejute aguda!

Sem querer fazer de mim porta estandarte, mas também sem qualquer falsa modéstia, no dia em que cheguei a casa da maternidade, vesti os meus jeans habituais. E agora tenho que me esconder por isso é?

Fiquei toda feliz e qual é a mulher que não ficaria?! 

Não é suposto aceitarmos todas as mulheres (e homens!) e todos os corpos como eles são? 

 

 

 

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