Gritava agora se pudesse...
É nestas alturas em que eu não me importava de trabalhar noutra coisa qualquer.
Estou farta de ver papeis, de atender telefones a gente chata que acha que eu devo saber apólices e matrículas de cor. Gente que vai de férias descansada e que nos deixa aqui a resolver problemas que deixaram pendentes, como se fosse nossa obrigação levar com a irresponsabilidade deles. Gente que se queixa de 5 em 5 minutos ao telefone ou pessoalmente que o recibo este ano aumentou (2.98€) e blá blá blá... epá, oh gente, tratem-se, a sério. Ou então suicidem-se de uma vez... que por mim tanto me faz. Desde que seja longe daqui...
E cansada de estar sozinha, fechada num escritório com a rádio ligada que toca mais publicidade que musica.