Millennium 2 - A Rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo
Viciante. Cativante... sei lá.
Adorei e ainda vou a meio. Estava a ler o Lolita de Nabokov, no entanto, durante a viagem que fiz ontem, esqueci-me do dito e acabei por levar este. Li de uma acentada 300 das 611 páginas que compõe o livro. Não li o primeiro, 'Os homens que odeiam as mulheres', apenas vi o filme e posso dizer que me apaixonei pelo enredo, pela Lisbeth. A heroína que ninguém quer ser. A personagem feminina mais justa [ainda que o seu sentido de justiça não seja eticamente e legalmente o mais aceitável] e mais solitária e mais apaixonante de que me lembre.
Comprei o segundo livro antes de ver o filme... tenho a impressão (partilhada pela maioria) de que os livros são sempre muito mais cativantes e interessantes que os filmes. E este então é fabuloso, consegue-nos reter toda a atenção. Cada momento em que eu tinha que abandonar o livro e a história de Lisbeth Salander, era penoso.
Salander torna-se nesta segunda historia, curiosamente mais real que na primeira (que vi em filme). Mais cativante, talvez porque o seu passado e a sua personalidade é aqui mais aprofundada.
A acção desenvolve-se em dois planos paralelos: a investigação dos assassinatos dos quais Lisbeth se vê injustamente acusada e o desmantelamento da rede de tráfico de mulheres e prostituição... tudo isto á medida que vamos descobrindo mais sobre o passado misterioso da protagonista. Até que todas as peças se começam a encaixar como um puzzle.
Epá... estou viciada. Lisbeth é a minha cocaína.
Mandem-me os outros dois para a morada do costume sim? Please. Têm aqui uma amiga por toda a eternidade e mais além... Boa?!