Dream before Christmas
Começo, aos pouquinhos a sentir o espirito natalício.
Os enfeites, a ansiedade, começo a pensar nos presentes, em como isto ou aquilo faria as delícias desta ou daquela pessoa...
Já pensei em algumas decorações de Natal lá para casa, já imaginei a ceia, as grávidas lá da familia, as conversas... Eu sempre o disse, em todos Natais pelos quais este blog passou, que adoro o Natal. Mesmo.
Ao contrário do que dizem, eu não vejo esta época como sendo uma época de hipocrisia ou consumismo. Vejo-a como uma época de amor, de solidariedade, de reconciliação, de alegria.
Falo por mim... adoro oferecer presentes e a verdade é que Natal sem presentes não faz muito sentido para mim. Eu sei que nem toda a gente pode presentear toda a gente, mas aquilo que se dá não importa; o que importa mesmo é aquele gesto: ''Lembrei-me de ti, feliz natal!''. E quando compro presentes, não é o meu espírito consumista a falar, nem a necessidade hipócrita de dar alguma coisa. Nunca dei presente algum por obrigação... é mesmo a vontade de olhar nos olhos dos meus amigos, desejar-lhes um sincero feliz natal e presentea-los de alguma forma.
Já tenho alguns presentes encomendados. Rendi-me ás mãos mágicas de quem sabe e praticamente tudo o que vai ser oferecido, vai ser artesanal e personalizado. A prenda do meu pai, terá a ''marca dele'', a da minha irmã um símbolo que ela adora, a da Tita será original e virá de uma private joke entre nós duas (estou mortinha por ver a cara dela quando abrir o embrulho, hehehehe). Procurei na internet ideias originais para embrulhos e já estou a prever um serão, a embrulhar aquelas lembrancinhas, a escrever nos postais, a fazer laços e etiquetas... :) E garanto-vos que são tudo coisas simples e baratinhas, que eu própria não gosto de grandes ostentações. E isto minha gente, não é hipocrisia, não me venham com tretas.
A árvore será grande, no ano passado fiz e refiz a minha dezenas de vezes por causa dos gatos. Eram dois na altura, este ano tenho 3, já estou a ver a paródia. Este ano, se preciso for, vou faze-la e refaze-la, e brincar com eles mais vezes ainda...
E depois os passeios nas ruas iluminadas da cidade, o cheirinho a canela nas confeitarias, os sons de Natal que saem das lojas, as mãos dadas, os abraços e os 'Feliz Natal' desejados a quem passa... Como se as pessoas se unissem todas naquela quadra e se tornassem mais próximas, o mundo fica mais unido. E isto é hipocrisia? Não me parece. Eu quando desejo 'Feliz Natal' a alguém, faço-o porque quero e porque o sinto.