Até ao fim do mundo
Shhh... Vem devagarinho. Não digas nada! Não precisas. Eu sei! Vejo bem nos teus olhos!
Mas não importa agora... nem nunca!
Dá-me a tua mão, não me deixes fugir, nem pensar, nem dizer... Tu podes fazer isso!
Fica aqui ao pé de mim, aquece-me a alma, o corpo e as mãos! Segura-as, ata-as às tuas com um nó cego, bem apertado!
Olha para mim, sorri! É tão bom o teu sorriso, quente, doce... eterno, ele basta-me!
Não preciso do mundo lá fora agora! Agora que estás aqui! E se um dia não estiver, faz-me um favor e vai buscar-me... Traz-me de novo, salva-me da minha racionalidade, do sentido que teimo dar ao mundo, salva-me de mim...
Vamos ficar aqui, sempre... juntos, só nós, os sorrisos e as conversas, as mãos... juntos... sempre... Até ao Fim do mundo!